arquejavam, afflictas. E, ensopado em suor, entre as prégas da cortina, percebi a titi caminhando para mim, lenta, livida, hirta, medonha... Estacou. Os seus frios e ferozes oculos trespassaram-me. E através dos dentes cerrados cuspiu esta palavra:
— Porcalhão!
E sahiu.
Rolei para o quarto, tombei no leito, esbarrondado. Um rumor d’escandalo acordára o casarão severo. E a Vicencia surgiu diante de mim, enfiada, com o seu avental branco na mão:
— Menino! Menino! A senhora manda dizer que sáia immediatamente para o meio da rua, que o não quer nem mais um instante em casa... E diz que póde levar a sua roupa branca e todas as suas porcarias!
Despedido!
Ergui a face molle da travesseira de rendas. E a Vicencia, atontada, torcendo o avental:
— Ai, menino! Ai, menino! se não sae já para a rua, a senhora diz que manda chamar um policia!
Escorraçado!
Atirei os pés incertos para o soalho. Mergulhei na algibeira uma escova de dentes: topando nos moveis, procurei