sua varanda predileta... os cantos preferidos no terraço, na sala de jantar... até as plantas fora, árvores e roseiras cultivadas por ele! Suplicava que não falasse nisso.
Chegadas à cidade Ernestina procurava em não esconder o seu alvoroço. Sara fê-la entrar na Notre Dame, encantada pela exposição das vitrines. A mãe deixava-a perto do balcão, sozinha e dirigia--se amiudadamente à porta, numa ansiedade febril.
A moça reclamava:
- Mamãe! Escolha; qual é mais bonito, este corte cinzento ou aquele branco e preto?
- O azul.
- O azul!
- Sim, o azul é o mais bonito, respondeu a mãe apressada quase sem olhar.
- E o luto?
Ernestina atrapalhou-se, já nem lhe ocorria o luto. E num disfarce:
- Quero dizer - podes também comprar o azul, para fazer depois.
- Não passará da moda?!
- Eu sei lá!...
- Mamãe, acha que o azul me vai bem?
- Muito bem.
Cansada de pedir conselhos à mãe, Sara passava sozinha do rayon das lãs para os das sedas, das capas, dos chapéus, das rendas, de tudo!