— Eh, Fernandes!
Marizac! O duque de Marizac! Era já o 202... Com que reconhecimento lhe sacudi a mão fina, por elle me ter reconhecido! E, atirando para o canto do vagon um paletó, um masso de jornaes, que o escudeiro lhe passára, o bom Marizac exclamava na mesma surpreza alegre:
— E Jacintho?
Contei Tormes, a serra, o seu primeiro amor pela Natureza, o seu outro grande amor por minha prima, e os dous filhos, que elle trazia escarranchados no pescoço.
— Ah que canalha! exclamou Marizac com os olhos espetados em mim! É capaz de ser feliz!
— Espantosamente, loucamente... Qual! não ha adverbios...
— Indecentemente — murmurou Marizac muito serio. Que canalha!
Eu então desejei saber do nosso rancho familiar do 202. Elle encolheu os hombros, accendendo a cigarette:
— Todo esse mundo circula...
— Madame d’Oriol?
— Continúa.
— Os Trèves? o Ephraim?
— Continuam, todos tres.
Lançou um gesto languido..