I
AO VISCONDE DE A.-T.
Londres, Maio.
Meu caro patrício.—Só ontem à noite, tarde, ao recolher do campo, encontrei o bilhete com que consideravelmente me honrou, perguntando à minha experiência—«qual é o melhor alfaiate de Londres». Depende isso inteiramente do fim para que V. necessita esse Artista. Se pretende meramente um homem que lhe cubra a nudez com economia e conforto, então recomendo-lhe aquele que tiver tabuleta mais perto do seu Hotel. São tantos passos que forra—e, como diz o Eclesiastes, cada passo encurta a distância da sepultura.
Se porém V., caro patrício, deseja um alfaiate que lhe dê consideração e valor no seu mundo; que V. possa citar com orgulho, à porta da Havanesa, rodando lentamente para mostrar o corte ondeado e fino da cinta; que o habilite a mencionar os Lordes que