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Neste momento vem entrando Belchior acompanhado por André.
— Eis-me aqui, senhora minha, — diz elle, — o que deseja deste seo menor creado?
— Dar-lhe os parabens, senhor Belchior, — respondeo Malvina.
— Parabens!.... mas eu não sei por que!...
— Pois eu lhe digo; fique sabendo que Isaura vae ser livre, e.... adivinhe o resto.
— E vae-se embora de certo... oh!.. é uma desgraça!
— Já vejo, que não é bom adivinhador. Isaura está resolvida a casar-se com o senhor.
— Que me diz, patrôa!... perdão, não posso acreditar. Vm.ce está zombando commigo.
— Digo-lhe a verdade; ahi está ella, que não me deixará mentir. Aprompte-se, senhor Belchior, e quanto antes, que ámanhã mesmo ha-de-se fazer o casamento aqui mesmo em casa.
— Oh! senhora minha! dibindade da terra! — exclamou Belchior indo-se atirar aos pés de Malvina e procurando beijal-os, — deixe-me beijar esses péis....
— Levante-se dahi, senhor Belchior; não é a mim, é a Isaura que deve agradecer.
Belchior levanta-se e corre a prostrar-se aos pés de Isaura.
— Oh! princeza de meo coração! — exclamou