262
que já ia pressuroso recebel-os e comprimental-os, estacou de repente.
— Oh!... não são quem eu esperava!.. murmurou comsigo. — Se me não engano... é Alvaro!....
— Senhor Leoncio! — disse o cavalheiro comprimentando-o.
— Senhor Alvaro, — respondeo Leoncio, — pois creio que é a esse senhor, que tenho a honra de receber em minha casa.
— E’ elle mesmo, senhor; um seo criado.
— Ah! muito estimo... não o esperava.... queira sentar-se.... quiz então vir dar um passeio cá pelas nossas provincias do sul?...
Estas e outras phrases banaes dizia Leoncio, procurando refazer-se da perturbação em que o lançára a subita e inesperada apparição de Alvaro naquelle momento critico e solemne.
No mesmo momento entravão no salão por uma porta interior Malvina, Isaura, Miguel e Belchior. Vinhão já preparados com os competentes trajos para a ceremonia do casamento.
— Meo Deos!... o que estou vendo!.. — murmurou Isaura, sacudindo vivamente o braço de Miguel; — estarei enganada?... nao;... é elle.
— E’ elle mesmo. Deos!.. como é possivel.
— Oh! — exclamou Isaura; e nesta simples interjeição, que exhalou como um suspiro, expressava o desafogo de um pégo de angustias,