o Rio de Janeiro (parecia incrível!) era sempre nessas ruas de gente miúda, miserável mesmo, que ela colhia maior número de esmolas. "A pobreza está mais perto de Deus", dizia ela no seu doce tom de devoção.
Depois, ali mesmo ao sol, sem resguardo, queixou-se da sobrinha. Camila fora sempre uma desviada, nunca tivera propensão para a igreja. Um cego via melhor as coisas da terra do que os olhos daquela alma as coisas do céu!
Que reparasse para os nomes judaicos que ela pusera nas filhas: Ruth, Lia, Rachel, quando havia tantos nomes de santas no calendário!
As crianças haviam de seguir no mesmo caminho perigoso; e era isso o que a magoava.
Precisava salvar as crianças.
Francisco Teodoro, sim, esse era bom católico; gostava de o ver na Candelária, com a sua opa de irmão. Um santo homem!
— Mas d. Mila vai à missa todos os domingos...
— Ora, a missa hoje em dia é mais um dever de sociedade que um preceito de religião. Camila só vai à igreja para se mostrar. Basta ver como ela se enfeita. Eu queria-a mais simples... A Ruth esteve algum tempo no colégio