no assunto, alisando a barba grisalha, rente às faces gordas e macias.
O Negreiros, tendo dado volta à sala e enfiado pela porta do escritório o seu enorme nariz de cavalete, virou-se para os outros e disse a meia voz:
— Que diabo! não posso acostumar-me a ver aquele velho como ajudante de guarda-livros!
— Que quer você? murmurou Teodoro; o Matos empenhou. se por ele e afinal a aquisição foi boa. Precisa mais do que os moços, e como dá boa conta do recado não penso em substituído. É assíduo.
— Outro esquisitão que você tem cá em casa é lá embaixo o Joaquim... ninguém dirá que é o mesmo, lá fora...
— Muito carnavalesco e metido com as damas, hem? Que se divirta, aqui trabalha como nenhum. É uma praça de arromba: descansa-me.
— Ouvi dizer que ele vai casar com a Delfina do Recreio...
— Histórias! o rapaz é sério.
— Tolo é que ele não é, resmungou o Negreiros, procurando o chapéu.
O Inocêncio despediu-se também; ia num