brincando com os dedos enluvados nos berloques do seu cordão de ouro.

A dona da casa desculpou-se logo por se apresentar daquele modo...

— Mas está em sua casa, está muito bem. Olha, Paquita, este peignoiré é quase igual àquele que eu comprei ontem no Raunier, não é?

A Paquita meneou languidamente a cabeça, que sim.

— Adivinhe agora o motivo da minha visita! disse a baronesa através de um belo sorriso.

— É fácil. Vem participar-me o seu casamento!

— Casar-me, eu? qual!

— Por que não? É a viuvinha mais cobiçada deste Rio de Janeiro.

— Infelizmente. Imagine: tenho agora em casa uma senhora, espécie de dama de companhia, sabe? só encarregada de receber e despedir os meus pretendentes... Não se ria, saiba que é verdade. Não é verdade, Paquita?

Paquita meneou a cabeça, que sim.

— Bem vê. Mas onde ouviu dizer que eu estava noiva?

— Em um bond.

— Já me tardava. O bond é o eterno mexeriqueiro desta terra. Também vocês quando