levo-os para a Europa, faço o Mário observar o movimento das principais praças e na volta você verá, Teodoro, como o seu filho há de trabalhar! Será então tempo de você ceder-lhe o campo...
— E eu estou morto por isso...
— Então? Urge andar depressa, que eu não quero perder a viagem do Equateur.
Francisco Teodoro começava a compreender que a Paquita, se era assim, seria a única mulher capaz de modificar o caráter do filho. Mário seria um instrumento nas suas mios enérgicas. Não a supusera nem a cria ainda tal, tão frágil, tão esbranquiçada e inexpressiva a vira sempre na moldura dos seus cabelos louros.
Estava bem; Mário precisava de uma vontade firme, que o dominasse e dirigisse; nem com uma lanterna acesa encontraria coisa tão boa.
Paquita seria a salvação do seu filho, a garantia da sua casa comercial, que já não acabaria com ele.
Pensando assim, uma ternura desabrochava na sua alma para aquele filho perdido, que tamanhas desilusões lhe semeara na vida. Começava a sentir que lhe não perdera o amor.
Ele continuaria aquela casa, com tanto