o empurrou. Olharam, com espanto, mas logo Camila deu um grito: reconhecera o filho e correu para ele.
Mário olhou para o médico com aborrecimento não disfarçado e recuou, dando lugar a que ele passasse para a rua, como a despedi-lo.
Trocaram um cumprimento rápido e cruzaram-se.
Foi só depois do portão fechado sobre as costas do outro que o Mário se voltou para a mãe com uma expressão que significava - ainda?!
Camila rompeu em soluços e então o filho abraçou-a docemente, e a foi levando para dentro. Nina acendeu o gás, batendo os dentes, num acesso nervoso; depois contemplaram-se todos, em silêncio. Foi ainda soluçante, que Mila perguntou afinal:
— A Paquita?
— Está muito pesada, por isso não veio.
Camila sentiu o sangue sumir-lhe. Que! um neto! o seu Mário ia ter um filho!
— Demorei-me mais na Europa por esse motivo: os médicos acharam imprudente que a Paquita se metesse em viagens...
— Fizeram bem. Por aqui sofreu-se tanto! Quando chegaram?