Durante toda a noite Roberto e Ricardo velaram na praia esperando em vão por seu irmão.
— Achou-a talvez — pensavam lá entre si dissimulando-se reciprocamente a inquietação e ciúme que lhes mordia o coração. — Conseguiu talvez aportar à ilha, encontrou-se com ela, e a esta hora, quem sabe? Esquecido do mundo, de nós, de tudo lá está nos braços dela engolfando-se em delícias!
Mas logo repeliam esta ideia para eles a mais amarga e pungente de todas.
— Não! Não é possível…! Ela nos detestava a todos os três, e deve bem saber que braços vibraram o golpe que lhe roubou o esposo. Se a moça ou fada que habita essa ilha é realmente Regina, mais fácil será ter ela sacrificado nosso