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nos cadáveres e prisioneiros vivos, e sempre em briga uns com os outros às dentadas, unhadas e pontapés, os foram carregando em charola para a boca de suas furnas.

Tocou um paulista a cada uma das furnas, as quais, ao que parece, eram habitadas cada uma por uma família ou tribo, ficando outras muitas queixosas e descontentes. A furna porém, a que foi recolhido Gaspar, teve dois corpos, ele e mais um companheiro também vivo, talvez porque pertencia ao chefe ou primaz daquela gente, que de humano apenas tinha a figura.