o cadimo réu de incivismo, que, de relapsia em relapsia, acabou constituindo-se o criminoso-mor do Brasil. O escândalo do seu pudor a trombeta da sua desonra.
O grande criminoso
Ouvistes bem, senhores? (Volvo a este assunto, porque as provocações reteimam.) Atentastes bem, senhores? Há, hoje em dia, nesta nossa terra, um réprobo, um precito, um anátema da nação, que, de uma política, uma sociedade e um regímen cândidos como o arminho e intemeratos como a neve, põe timbre em fantasiar um regímen, uma sociedade e uma política indignas de um povo livre, de uma raça honesta, de uma sociedade civilizada. Esse maníaco da infamação de seu país sou eu. Na pureza da honra desse país só uma nódoa existe: a da minha existência.
Se, daqui a dois anos, ao celebrar do nosso centenário nacional, me houvesse Deus chamado à sua paz, o nosso torrão natal se acharia escorreito, límpida a nossa reputação como a de um recém-nascido, esplendente a nossa candideza como a de um recémnascido, esplendente a nossa candideza como a de uma estrela desnublada; e, no bródio da emundação desagravadora, poderiam bailar a ronda dos inocentes, sobre a minha maculada memória, os moralistas do segredo, os doutores da hipocrisia e os rabinos da mentira.
Segredo e mentira
Vede, senhores, vede se não é a clandestinidade, a hipocrisia, a mentira o que eles querem, a se lhes meteu nos cascos obrigar-me a querer.