índole do regímen.
Imprensa e presidencialismo
A expressão dominante desses costumes é a imprensa, que, nos governos dessa fórmula constitucional, substitui, como órgão da opinião pública, o mecanismo da responsabilidade ministerial nos países parlamentares.
Era mister, pois, inutilizar a imprensa, tirando-lhe a virilidade, emasculando-a n’alma, jarretá-la de pés e mãos, para não atacar, nem resistir, avezá-la a pôr loja de algibebe e casa de encobrideira, onde os governos sobrevestissem os rebuços de suas mascaradas, e encantoar, com as presas dos seus crimes, a verdade dos seus atos.
O pior messalinismo
Converter o nosso jornalismo, todo, em feira de chatins, certo que o não poderiam. A melhor e, com probabilidade, a maior parte dele escaparia do vergonhoso industrialismo.
O cálculo, porém, está em que, encravados alguns focos de pestilência no meio do povoado, todo ele, de grau a grau, se vai apestando.
Mas o fino da esperteza consistiria, principalmente, em que, contestando a imprensa com a imprensa, fronteando com a imprensa veraz a imprensa professa na mentira, açulando contra a imprensa incorrupta uma imprensa de todas as corrupções, lograria este sistema desatinar a opinião pública, deixá-la muitas vezes indecisa entre o rasto da verdade e o da mentira, ou, muitas outras, induzi-la a tomar a pista falsa pela