Tenho em meu poder uma nota rubricada por um dos ex-diretores do Banco da República, detalhando as despesas mensais com o serviço da imprensa, que acusa um total de Rs. 894:996s080 — até 16 de dezembro de 1901. Ora, em 1902, essas despesas foram consideravelmente reduzidas, e a simples leitura dos jornais, sobretudo a escandalosa reviravolta que se operou, na atitude de alguns deles com relação ao Governo, deixam ver com a maior evidência que as subvenções tinham quase cessado. É, portanto, bem calculada a totalidade geral, em cerca de 1.000:000$000.
Deixemos de parte o cômputo dos mil contos, notando somente que o interessado não precisa, não determina; calcula, avalia, conjectura. Nos três anos até dezembro de 1901 orçaram as generosidades com o jornalismo em 894 contos, a saber, cerca de trezentos por ano. Mas em 1902 esses desembolsos não passariam de coisa, aí assim, de uns cem contos, porque, nesse período, nos diz ele, “essas despesas foram consideravelmente reduzidas”.
Mas a prova, a prova dessa redução?
O juízo dos corruptores
Só uma nos dá o presidente acusado. Essa, porém, se lhe afigura escusar qualquer outra, e vem a ser meramente, a que outra vez ides ouvir: