ricos”. Ao mesmo tempo, os melhores observadores estrangeiros, com os quais estão de acordo as melhores autoridades americanas, acusam os partidos e os seus costumes, naquele país, “de anularem a ação política dos indivíduos por um modo mais completo do que o das piores aristocracias, e realizarem, pelo despotismo dos mandões políticos (bosses), a tirania dos capitalistas”.
Mas, diante de tais chagas, como se houveram, como se têm havido, como continuam a se haver os partidos, os homens e os jornais de responsabilidade? Queriam, ou querem, porventura, como aqui se está querendo, que se entrecerrassem as janelas à luz, para deixar a imoralidade a seu gosto, com pretexto de não se desacreditar o país?
Não, senhores, pelo contrário. O que se tem feito sempre, nos Estados Unidos, é investir sem piedade contra esses desaforos, e entregá-los a uma publicidade inexorável.
A comissão nomeada em 1862, para conhecer das irregularidades encontradas na pasta da Guerra, conclui o seu relatório declarando haverem-se descoberto “fraudes impudentes e gigantescas no governo”, confessando-se “acabrunhada de assombro e tristeza com as revelações apuradas”, mas opinando que “a um povo livre não se deve ocultar coisa alguma do que tão intimamente o interessa”.
Na convenção republicana do Estado de Nova York, em 1876 uma das mais nobres figuras da política