parte, com o mundo civilizado, em uma generosa competência das artes que os alimentam a vida, o único produto das instituições deste país, no qual se avantajava ela a todos os demais, era a sua corrupção. No Estado que a todos os outros da União sobreleva em poder e opulência, vi quatro juizes dos seus tribunais responsabilizados por venalidade e o governo da sua capital reduzido à ignomínia e convertido em fábula do mundo. Vi o presidente da comissão de guerra na Câmara dos Representantes, hoje membro distinto desta corte, levantar-se da sua cadeira, e requerer a expulsão de quatro dos seus colegas, por haverem posto à venda a sua autoridade na seleção dos jovens admissíveis como alunos em a nossa grande escola militar. Quando se concluiu essa via férrea, a maior do globo que unificava este continente, e põe em contato os dois grandes mares cujas ondas lavam as nossas costas, vi o triunfo e a exultação nacionais mergulhados em amargura opróbrio diante dos pareceres unânimes, onde três comissões do Congresso, na Câmara e no Senado, mostraram como na execução daquele grandioso cometimento reinara passo a passo a fraude. Tenho ouvido assoalhar, nas mais altas regiões, por homens encanecidos na política, a impudente doutrina de que o verdadeiro caminho para alcançar o poder, na República, é corromper a nação por meio dos cargos instituídos em seu proveito, e de que o verdadeiro objeto do governo, uma vez obtido, consiste em obedecer ao egoísmo, saciar a ambição, e servir às vinganças pessoais. Tenho visto a suspeita seguir