detestava o outro e não lhe perdoava as libertinagens e os crimes.
Com o correr dos sonhos, formou-se uma secreta rivalidade entre o padre casto e o licencioso boêmio. Odiavam-se. Cada qual desejava a extinção do rival.
O presbítero, entretanto, a ninguém confiara até aí o segredo das escapulas do seu espírito, e principiava a habituar-se àquele duplo viver de sacerdote virtuoso e de folião profano.
Alzira vinha invariavelmente buscá-lo, mal fechava ele os olhos, e levava-o de cada vez a um novo lugar de prazeres.
O último passeio maravilhoso daquelas noites deixara-o profundamente impressionado, porque fora de todos o mais comovedor e transcendente, como vai ver o leitor.
Foi assim esse terrível sonho: