Depois daquela noite Leopoldo viu Amélia duas ou três vezes; e de todas sentiu a mesma impressão que lhe causara a presença da moça em casa de D. Clementina.
Era o mesmo desencanto, a mesma insistência de seu espírito para enxergar a formosura da donzela através de um prisma deforme e caricato. Nessas ocasiões ele sofria diante da moça a fascinação do horrível, como o poeta sofre muitas vezes a fascinação do belo em face de um objeto desgracioso. Era então um poeta pelo avesso; um vate do monstruoso. Tinha na imaginação