Era essa uma das razoes; a outra era o receio de achar-se em face dos dois moços, repartida entre a sedução de um e a fascinação do outro. Pressentia que desse conflito, resultaria alguma coisa, que ela não podia definir, mas que a enchia de sustos e inquietações.
Por isso exigiu de Horácio que não fosse à casa de D. Clementina:
— Costumam lá ir algumas dessas pessoas que se ocupam em inventar novidades Sua apresentação, Sr. Horácio, daria pretexto a algum romance.
— Mas por que ainda freqüenta semelhante casa?
— Pedidos... bem sabe; nem sempre uma pessoa se pode recusar. Mas se o senhor aparecer lá, eu deixarei de ir.
— Esteja tranqüila.
Amélia continuou a passar de vez em quando uma noite em casa de D Clementina. A princípio não tinha dia certo, e sucedeu por isso que Leopoldo desencontrou-se dela duas vezes. Uma noite porém o moço perguntou-lhe:
— Vem sábado?
— Talvez.