fosse, esconder-se dentro de si mesma.
— Que devo eu responder, Amélia? perguntou o negociante.
— O que papai quiser! balbuciou a menina.
— Estás bem certa de que meu desejo é o teu? Se eu não aceitar a honra que nos quer fazer o Sr. Horácio de Almeida?
As pálpebras da moça ergueram-se, desvendando seus olhos límpidos. — Papai não acha bom?
— Se ele te for indiferente, eu por mim não tenho grande empenho. É um excelente moço; tem alguma coisa de seu; mas anda em certa roda que não me agrada.
— Que roda, papai?
— De moços da moda.
— Porque é solteiro.
— Então o que decides?
— Desde que papai e mamãe desejam, eu...
— Nós não desejamos coisa alguma; queremos saber tua vontade.
Amélia emudeceu.
— Bem, já vejo que não é de teu gosto. Vou responder ao homem com um não.