que o melhor era confiar-se à inspiração do momento.

No dia seguinte à noite, dirigiu-se à casa do negociante.

As duas senhoras estavam sentadas junto à mesa; a mãe lia, a filha pensava. Amélia estava triste, sua mãe supunha que eram saudades.

Quando Horácio entrou, D. Leonor o festejou com verdadeiro prazer. Amélia sentiu um vislumbre de esperança, que iluminou o sorriso de seus lábios.

— Felizmente! exclamou D. Leonor. Esta casa era uma fonte dos suspiros!

A conversação começou friamente, e foi se arrastando por algum tempo. — Não tem saído? perguntou Horácio depois de uma pausa.

— Não; Amélia não tem querido.

— Por quê? perguntou o moço voltando-se para a noiva.

— Então não sabe? acudiu D. Leonor.

— Porque não se ofereceu ocasião, disse Amélia.

— Mas tem recebido visitas?

— Algumas.