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Uma narrativa muito interessante das transações que ocorreram durante sua estada na Abissínia, foi posteriormente publicada por Francisco Alvarez, secretário e capelão da missão. Os detalhes da jornada pelo Tigré, Lasta e Amhara, que ele introduziu ali, contêm muitas informações geográficas e outras informações valiosas. [1] seis anos no país, Alvarez e seus companheiros (com exceção de dois, chamados P. Andred, e J. Bermudez) retornaram à Europa, trazendo cartas do imperador David ao rei João de Portugal, acompanhados de um nativo do país. Zaga Zabo, cuja chegada induziu a Igreja de Roma a alimentar as esperanças otimistas da conversão da Abissínia, uma circunstância que era avidamente esperada pelas diferentes sociedades eclesiásticas da época, tão formidável na Europa, como meio de ampliar sua influência. [2]
- ↑ Vide Alvarez (Franc.) Verdadeira Informacam das terras do preste Joam das Índias. Lixb. 1540, fol. (British Museum.) Sua narrativa é encontrada também no "Viaggi" de Ramusio, L. i. p. 189, que a traduziu de um manuscrito português, enviado a ele por Damiana de Goez, que difere daquela publicada em Lisboa, e é considerado em alguns aspectos superior a ele. As plantas das igrejas escavadas na rocha estão faltando na edição de Lisboa. Eu mesmo tenho uma edição francesa traduzida de Ramusio, publicada na Antuérpia em 1558, e tenho visto uma cópia em espanhol da mesma. Uma epítome em inglês dela é dada em Purchas, (Parte II.) 1026.
- ↑ O convento de Santo Estevão foi fundado para os abissinos em Roma. braham Peritsol, no seu Itinera Mundi, parece aludir aos monges abissínios, quando diz: Et quoque in Roma est istorum Sacerdotum nigritarum societas un numero fere 30, habitantes in Excelso uno novo quo de novo fundatum est nomini ipsorum. O sr. Hyde, o tradutor deste trabalho, caiu em um erro singular com relação a esses sacerdotes negros; porque ele supõe que o epíteto "nigritarum" lhes foi dado por causa de suas vestes negras (propter habitum nigrum, in contrarium Sacerdotum Judæorum qui albis indui solebant), e ao indagar sobre o que essa sociedade poderia ser, ele conjectura, como a sociedade dos jesuítas (Jesuitarum) não foi criada em 1525, quando o livro foi escrito, a quem só ele poderia atribuir uma interferência em assuntos orientais, que deve ter sido Societas Jesuttorum, de quem ele encontra um aviso em um autor obscuro, um espécime de crítica digno de alguns dos comentadores posteriores sobre Shakespeare.