accidentes da guerra
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o trigo, abundantemente, de modo a produsir-se a farinha com que se fabricava o pão, aliás cozido em fornos que se improvisavam nos terrenos em que bivacavam[1]. Este serviço tem hoje a perfeição que a industria imprime em todos os elementos de guerra e assim é que para o abastecimento de tropas que não podem contar com os recursos do territorio a percorrer, condusem as grandes unidades padarias ambulantes de campanha, para terem supprimento de pão fabricado na proporção das necessidades[2].

O estado-maior brasileiro conhece tudo isso vantajosamente, já porque varios dos seus officiaes vivem com frequencia pelos grandes paizes da Europa, encarregados de observar e referir o que por ali se faz para aperfeiçoamento dos processos de guerra e já porque, independentemente disso, todos naquella brilhante corporação possuem a sciencia das organisações dos principaes exer-

  1. De L'Esprit des Instituitions Militaires «Maréchal Marmont».
  2. «Le Petit Journal Militaire (Maritime, Colonial)». Paris. 9 — 904.