diante da Germana, a formosa donzella de Monte-Santo, a sua candida companheira da meninice. Reconheceram-se mutuamente, pouco a pouco, no exame silencioso que se fizeram e quando se convenceram de que não estavam enganados dirigiram-se a palavra:
— Já não me conheces, Germana?
— Como te poderia esquecer?
— E porque não me falaste logo?
— Tinha medo que me repellices.
— Repellir-te? Então não vinha buscar-te...
— E como eu podia saber que me buscavas?
— Tens razão minha pobre amiga...
E baixando a vista sobre o solo ambos calaram-se por um instante. Depois, fixando de novo a moça, o official disse:
— E's muito infeliz, não é verdade ?
— Muito.
— Teus paes de certo já não existem?...
— Morreram ambos no ultimo ataque.
— Nada mais te resta, não é assim?
— Resta-me ainda um irmãosinho de oito annos, o Vicente, não te lembras?