escadas, pôr e tirar o chapéu, dobrar e torcer a cerviz.

No referido tomo, à página 314, entre os parágrafos 35 e 39, apanhou o cronista fluminense pela rama os acontecimentos que puseram em tumulto a cidade. Aí se encontram até eruditas elucidações do caso jurídico, sobre o qual o Dr. Baltasar entendeu que devia emitir seu juízo.

Não é ele o único dos compiladores de notícias, que neste país se meteu a tralhão, recheando a história com os lardos de uma erudição rançosa. Outros o excederam de muito nessa mania enciclopédica.

Escaparam porém ao cronista muitas particularidades, que ele descurou e que eu pude, obter consultando um arquivo arqueológico, bem provido, e que tenho à minha disposição, para o estudar à vontade.

Meu arquivo arqueológico, por cautela vou prevenindo, não custou um ceitil aos cofres públicos, nem aspira à honra de ser comprado pelo governo do Sr. D. Pedro II,