de pitomba, que bombardeou a respeitável penca do Sebastião Ferreira.
Vendo em grave risco, não somente a integridade de sua pessoa, como a dignidade de seu caráter público, o tabelião bateu em retirada, e abrigou-se por detrás de uma pilastra da varanda.
Com os escreventes acudira o Ivo, que aproveitara a ocasião de avistar-se mais de perto com Marta, e atirar-lhe um segredinho ao passar por alguma porta entreaberta. À vista do desacato que sofrera o Sebastião, correu o rapaz a ele:
— Deixe-os estar, senhor tabelião, que amanhã virei munido de meu bodoque, e então lhes faremos as contas. Hão de ver o que é mais rijo, se as suas pitombas, ou os meus carolos de barro.
Ficou o tabelião um instante perplexo, e como saboreando o antegosto daquela desforra que lhe oferecia o escrevente; mas ao cabo, resolveu não consentir na travessura do rapaz.
— Nada de vias de fato, moço, que não condizem com um oficial de Justiça de El-Rei. Estou que eles com a ceboleta que lhes dei se aquietarão; e quando não, irei então às vias judiciais, e terão de haver-se comigo.
Longe de se aquietarem, redobraram os minorenses