Olhem que merecia umas páscoas; e eu que lhas daria de boa-vontade.
Entreolharam-se os escreventes, como consultando a resposta.
— Então não atinam com o cujo?
— A peça foi de truz; agora quem a pregou!... Isso lá como se pode saber! acudiu um.
— Ele parece que não passou... ia dizendo o outro.
— Pois não estão vendo que foi o sonso do Sabino? atalhou o tabelião.
O bloco do rapaz, com a cabeça entre os ombros, fingindo uma certa vergonha de ser descoberta sua estrepolia, escondia de modo a dar-lhe mais tom, um sorriso maligno, empastado nos lábios amarelos.
— Eu não!... respondeu ele dando uma cotovelada na ilharga, o que era sinal certo de grande emoção.
Essa negativa, com o sotaque particular que lhe imprimiu o rapaz, e o revirado d'olhos que lhe servia de asterisco, era a mais ingênua das confissões voluntárias.
São de todos os tempos e de todos os dias estes e quejandos disfarces; pois no fim de contas a lei