Três dias depois dos acontecimentos referidos, terminado o jantar, espaciava o tabelião pela cerca, saboreando ainda a ovação que havia recebido, e pavoneando-se em sua importância.
Ao passar junto de um arvoredo embastido, pareceu-lhe ouvir um sussurro de vozes e espreitando por entre a folhagem, descobriu sua filha Marta em requebros e galanteios com o Ivo.
O rapaz instava por aquela beijoca, há tanto tempo pedida e desde então negaceada pela sonsa da menina, que bem desejos tinha de a receber, mas faltava-lhe o ânimo de consentir. Coisas de namorados.
Cansado já de instâncias, queixumes e arrufos, que tudo havia debalde empregado, usou Ivo de esperteza. Disfarçando para apanhar Marta desprevenida, enlaçou-a de repente pela cintura,