— Maria da Glória! bradou o corsário arrastando-se de joelhos para a cabeceira do leito.

Demorou a menina um instante nele o olhar e o sorriso, depois volvendo-os ao nicho, cruzou as mãos ao peito, e balbuciou flebilmente algumas palavras de que apenas se ouviram estas:

— Eu vos rendo graças, minha celeste Madrinha, minha Mãe Santíssima, por me terdes ouvido...

Expirou-lhe a voz nos lábios; outra vez cerraram-se as pálpebras, e descaiu-lhe a cabeça nas almofadas. A donzela dormia um sono plácido e sereno.

Passara a crise da enfermidade. Estava salva a menina.