para meter-se em matrimônio, e já o filho... Olhem que não sou eu quem diz, a cidade anda cheia... e já o filho quer passar-lhe a perna. Pois não verão frango com gogo? O peralvilho do enjeitado a se derrengar com a filha do tabelião, a Marta! ... Sonsa como ela só! É rapariguinha para dar sota e basto a um seminário inteiro de minoristas, e ainda sobra! De olho só, gentes, não estejam aí a maldar; só de piscar o olho e namorar de janela é que eu falo, que lá do mais não sei!... Enfim eu cá não meto minha mão no fogo por ninguém! Deus me defenda!... Tomara eu poder com os meus pecados, quanto mais ainda por cima carregar lá com a culpa do que os outros fazem!
Ao cabo desta lengalenga, que zunia como uma matraca tangida em ofício de trevas por garoto formigão, tomou a Pôncia respiração, mas para despedir-se em nova parlice.
— A tal rapariguinha... Não digam que foi a Pôncia quem contou. Menos essa, que não quero enredos comigo! A sonsa da Marta anda desinquietando os familiares do prelado. Os minoristas, já se sabe... isso de rapazes perto da cachopa, é como algodão que em lhe tocando fogo, fica logo em labareda!... Mas o Garatuja, como não lhe