vida, a dilatar-se pelos largos horizontes desta terra do Brasil; a embeber-se nas ondas de luz que imergem essa porção mimosa da criação; a coar-se nas harmonias das brisas que passam pelas florestas, não solta o vôo e se arroja ao céu, embora o calor do sol lhe requeime as asas, precipitando-a num oceano, que é a dúvida!
Era poeta; posso confessá-lo agora que essa veleidade passou de uma feita e já agora não voltará mais.
Tinha a febre da imaginação que delira, envolvendo-se como em uma crisálida, no prisma de suas ilusões.
Olinda, a velha cidade em ruínas, abrigando no seio a mocidade rica de seiva e de vida; o passado com todas as suas gloriosas recordações, e o futuro com as suas brilhantes esperanças; essa aliança misteriosa de dois mundos, de duas gerações, uma apenas em flor, a outra já cinzas, separadas pelo tempo, e reunidas pelas vicissitudes da existência humana, me impressionava profundamente.
A descuidosa jovialidade da vida do estudante, o riso franco, o dito chistoso, a magra ceia que o prazer fazia lauta, o descante livre, tudo isto que em outra cena seria tão natural, me parecia