como às vezes costumava, e levantei a cabeça dele com pena.
- "Santo nome de Jesus! Soltei um grito! Estava morto! E tinha morrido de tome.
- "Quando foram à casa velha para deitá-lo fora, só acharam o corpo que enterraram na praia. A gente da cidade ficou descansada.
- "Mas eu, quem via que podia dormir! Era um sonho atrás do outro. Aqui então! mesmo acordado, estava vendo a cada passo aquele vulto de preto com seu rosto triste. Ele que me aparecia tão amiúdo, tinha cousa que me pedir.
- "O que era? .~.. Pus-me a parafusar!... Vai senão quando me alembrou aquele dito dos livros:
- "São a minh'alma."
- "E não era outra cousa! O corpo que saia da terra, é que a alma andava penando por este mundo! Queria que enterrasse a caixa para seu repouso e descanso dele.
- "Porém eu entrar mais na casa! Quem viu!
- "Só de me alembrar, os cabelos espetavam, e corria-me pelas costas um suor tão frio.
- "Foi Deus, que as paredes de fora caíram; e então um domingo, depois da missa, com os outros rapazes que andavam brincando na praia,