Não eram passados oito dias depois da novena, quando pela volta das sete horas da manhã, apareceu a Sra. Romana Mência em casa do genro.
Acabava precisamente o Sebastião Ferreira a, sua refeição matinal, e esgravatava metodicamente a dentuça com uma pena de galo, esperando que pingassem as sete para encaminhar-se ao cartório.
D. Miquelina e a filha, sentadas ao lado direito da mesa, não tinham concluído a reza, em que o tabelião, como de costume, se despachava mais depressa que elas.
— Deus esteja nesta casa! disse a velha entrando.
— E os anjos a acompanhem, senhora mãe!
— Amém! disse Marta.
— Muito bem aparecida, Sra. Romana!