toda a abnegação dos nossos sacrificios, todo o vigor da nossa vontade, todo o amor do nosso coração, todo o poder de sympathia de que a nossa alma dispõe. Não tem desculpa os que desdenhosos e inactivos, cruzam os braços, indifferentes aos triumphos do Mal desde que perderam a esperança de fazer do Bem o rei absoluto da creação.

Mas, feitas estas restricções que a consciencia me está impondo, a verdade é que não ha no bello livro de Anthero, tão pessoal e tão vivido nem um estado de alma que a minha alma não comprehenda e não justifique.

E que diversidade de sentimentos, e que mundo, complexo e vago, de emoções cambiantes!

É um devoto da Virgem, de um mysticismo doce como o dos monges primitivos? É um triste e incrédulo filho d'este seculo sem Deus? É um metaphysico perdido no seu sonho nebuloso e desconnexo? É um