«A França, onde a immensa combustão principiara, ainda se reenflammou uma vez contra a senil e caduca Restauração e teve, durante alguns annos, uma prolongação artificial de vida politica na tribuna illustre de Guizot, Royer Collard e Thiers, e na imprensa convicta e apaixonada de Armand Carrel e de P. L. Courier; mas formado e desfeito o sonho de 1848, caiu, sossobrou, veio, pouco a pouco, a volver-se no que está, no que é hoje... A Italia depois de Cavour e de Garibaldi, a Hespanha depois de Espartero e de Mendizábal, Portugal depois de Mousinho da Silveira e de Saldanha,―grandes nomes que marcam a estatura de velhos povos,―voltaram fundamentalmente ao que eram d'antes, porque ha, meus senhores, uma tyrannia que as espadas não cortam, e um despotismo que a penna do legislador não fere de morte; a tyrannia das raças, e o despotismo da historia!

«N'este estado de cousas, superior aos antecedentes porque sempre é um ponto vencido