D'esta bibliographia variada e extensa o que eu prefiro, são os Novos Contos, o Amor Divino, e o Antonio Fogueira.
Desde que a critica hoje não é mais, no dizer de Anatole France, que as aventuras do espirito de cada critico atravez dos livros que este lê, porque não confessarei que em Bento Moreno prefiro o contista ao romancista?
É que o Amor Divino, os Novos Contos e o Antonio Fogueira, pintam deliciosamente e naturalistamente scenas da vida minhota, quadros da paysagem minhota, traços, condições peculiares, sentimentos e impressões da alma minhota.
Desdenhando inteiramente o successo facil e o applauso condicional d'um publico pouco litterario, Bento Moreno continuou a seguir, com enlêvos de artista, o precioso filão que descobrira.
Elle, de resto, não fez senão recordar-se bem, e traduzir―pondo a nota justa nas suas formosas interpretações artisticas,―as