que ás vezes me senti!.. Agora vegeto docemente, placidamente. Pareço a mim mesma um cypreste que viça em cima d'um cadaver. Meu Deus! meu Deus! quantas lagrimas eu não contive! quantas queixas não suffoquei! quantas dôres sem consôlo eu guardei para mim só!..»

E n'outra carta, como que tirando a suprema conclusão dos sacrificios interiores, que se impoz pelo amor do bem, escreve d'este modo:

«Desde que sinto pezar por sobre mim a mão da velhice, experimento uma paz, uma esperança, uma confiança em Deus, que eu não tinha nas commoções da mocidade. Acho que Deus é tão bom, tão bom, por nos envelhecer, por nos acalmar, por destruir em nós o egoismo, tão aspero em quanto se é moço!.. E queixamos-nos de perder alguma cousa, quando a verdade é que alcançamos tanto, que as nossas ideias se ampliam e se tornam mais justas, e o nosso coração se faz mais vasto e mais doce, e a