na nossa pobre patria, bem digna de melhor sorte...

A ironia de Ramalho Ortigão, d'um relevo poderoso, d'uma subjugadora e victoriosa alegria, todos nós a conhecemos desde muito.

D'essa ironia, de que chispam relampagos multicores, fez elle a sua melhor arma de combate, contra a tolice, contra o erro, contra a vulgaridade, contra o ridiculo.

O que nós não sabiamos porém, é que elle, que pode rir assim, podia egualmente arrancar, pela commoção communicativa da sua palavra, em que o enternecimento põe modulações deliciosas, lagrimas aos nossos olhos, flores de poesia ao nosso coração.



Antes de mais nada, eu devo confessar que o meu temperamento, a minha indole, o feitio especial da minha imaginação, me