CAPÍTULO I
A CASA DO ESPELHO
DUMA COISA Alice estava certa: de que o gatinho branco nada tinha que ver com aquilo. A culpa era tôda do gatinho prêto. Isso porque enquanto o gatinho prêto estava reinando na sala, o gatinho branco estêve nas unhas de sua mãe Diná, a sofrer uma lavagem de cara.
Diná lavava os seus filhotes assim: agarrava um dêles pela orelha e o fixava com uma das patas ao chão;
com a outra esfregava-lhe a cara, a começar pelo focinho. E êles se submetiam a essa toalete muito quietos, rosnando apenas, pois sabiam que a esfrega era para bem dêles.