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baptisado de luz n’esse sempre grande Paiz que a lei dos inevitáveis fenomenos sociaes anarquizou para que de um ultimo arranco de guerra surja um bemdito e luminoso clarão de Paz fecunda e perdurável. Esse Paiz do progresso e do trabalho, onde, embora exista, como em todas as nações, o instinto barbaro e selvagem que se revela feroz na embriaguez da guerra e no delírio desumano e impetuoso da defesa, jámais deixará de ser um centro de intelectualidade mundial que burilou de saber e de refulgencia creadora os génios de Goethe, de Schiller, de Wagner, de Kant.

Por isso me cumpre fazer justiça integra, exacta, imparcial, ao seu espirito e á sua alma de imensa e subtil magnanimidade como outra se me não depararou ainda na terra inculta do meu amado Paiz, tanta vez cego nas suas inconscientes e fanaticas revoltas, esquecido do mal que a si proprio prepara a dentro dos seus muros em perigo de ruina total.

Com a consciência liberta e destemida, acompanho pois d’estas expressões expontâneas, sentidas e justas, o ofertorio de expressão espiritual da minha obra modesta, dedicando a parte sentimental ao filho do meu seio a quem se prendem as raizes da