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estudo extrair a alegria de existir e a luz que espalhará jorros de verdade sobre tanta desgraça humana, que é sinonimo de inconsciência.

Assim, na solicitude que me merecem os destinos da mocidade tua contemporânea, é a ti que eu vejo, é a ti a quem amo, e é a ti a quem me devoto, oferecendo á tua inteligência, moça e esclarecida, o fruto amargo das minhas longas e penosas reflexões.

Será essa oferenda uma fórma de compensar-te dos efeitos que, por ventura, se reflectissem desfavoravelmente na tua vida, motivados pela ingénua experiencia da mãe adolescente e amoravel, tão alheia ás graves responsabilidades de uma maternidade precoce.

E se tu e eu igualmente saímos vitimas de prejuízos cujas causas só á sociedade pertencem, que ambos nós saibâmos filtrar da lição dos factos, todos os remedios que aproveitem á nossa vida e á das sociedades.

Por isso, para ti é o que escrevo e penso, — filho do meu frágil e inocente seio de criança, fruto da minha desdita, vitima da minha inculpada inconsciência, e a quem quero tanto como á dôr que fez de mim o que hoje sou !