vença a dôr que póde matal-a, e vença-a por amor de mim. Ouve-me, amiga da minha alma?

Marianna exclamou:

— Deixe-me chorar, por caridade!... Ai! meu Deus, se eu torno a endoidecer!

— Que seria de mim! — atalhou Simão — A quem deixaria Marianna o seu nobre coração para me suavisar este martyrio? Quem me levaria ao desterro uma palavra amiga que me animasse a crêr em Deus!... Não ha de enlouquecer, Marianna, porque eu sei que me estima, que me ama, e que affrontará com coragem a maior desgraça, que ainda póde suggerir-me o inferno! Chore, minha irmã, chore; mas veja-me através das suas lagrimas!