e prosadores. Nas proprias telas a mãe glorifiada pelo pincel dos mestres é a Virgem, a mãe fóra da humanidade!
Como reação ao culto da mulher amante, soberba da sua belleza e da sua força, veio o culto, bem mais postiço, da mulher, só porque o acaso a fez mãe.
A mulher póde e deve obstar, pelo esforço da sua energica vontade, á grande amargura que a espera quando a alminha radiosa do seu filho vai fugindo ao convivio do seu pobre espirito inculto para se lhe tornar quasi um estranho.
A mulher, na classe a que me tenho referido nestas paginas, pode educar-se a si mesma, que não lhe faltam meios para o fazer.
Se o não fizer abdica dos seus direitos, exactamente quando mais alegrias compensadoras lhe trariam.
Agora que o homem começa a olhá-la como sua igual e companheira, toda a responsabilidade lhe cabe no despreso intimo, embora inconfessado, que a sua ignorancia lhe merece.
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