novos emprestimos, despesas extraordinarias e desequilibrios orçamentaes, mais do que ninguem os sente e sofre ella, na sua qualidade de reguladora das despesas da familia.
A mulher, e, o que é mais, a mãe, não se interessa pelos trabalhos intelectuais que o filho tem a seguir, não estuda as questões pedagogicas, não impõe a sua vontade, só se fôr para lamentar a criança, que tem de se maçar com tantos livros... Não pensa nem dá importancia á educação dos rapazes, isto é, dos homens que hão-de ser os maridos das suas filhas, os pais educadores dos seus netos; não se indignam nem protestam contra as injustiças e prepotencias que a seu lado se praticam, como não se enthusiasmam por uma manifestação da arte nacional ou por um acto de coragem e hombridade que levante, ao menos por instantes, o nome português.
A mulher, a mãe, recebe com o mesmo sorriso carinhoso o filho que passou num exame por empenhos, como se elle fosse um consciencioso estudante; o que compra o emprego, sabendo que comete uma ilegalidade; o marido