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Ás mulheres portuguêsas
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colas, isto que fazem hôje e sempre os snrs. Luiz Derouet, Santos Franco e outros, não afrouxando nunca na propaganda, não esmorecendo na campanha contra a indiferença do público; era isto o que eu desejava que as mulheres fizessem. Não as casadas, que têm a sua vida, os seus filhos, os seus encargos, mas as raparigas que estudam e pensam; senhoras novas e inteligentes que do pouco fizessem muito á força de energia e amôr pelas crianças, raparigas modestas que desejassem fazer obra de honestidade e proveito e não especulação caridosa para arranjar noivo mais depresa.

Seriam essas, as futuras mães e educadoras, quem desejariamos á frente de escolas e institutos infantis, criados pela sua iniciativa, vivendo do seu benefico influxo.

Ahi, no convivio da alma da infancia, tão obscura e complexa, aprenderiam o seu papel de mulheres na familia.

Na créche, ellas aprenderiam a enfachar um pequenino corpo leitoso e mole, que mais tarde a natureza lhe porá ao seio e que as suas mãos inhabeis mal poderão tocar com mêdo de que