em Vienna.
Que júbilo de amor, de saneto enlevo,
Neste dia augustal saudar a Patria;
Repassados de fé mandar nossa alma
Sobre o mystico adeja da saudade
Ao berço em que vagimos, ao Elysio
Onde folgamos juneto ao seio amado
De nossas boas mães, onde colhemos
Beijos vitaes, amplexos de ternura,
E esse amor, que endeôsa a Brasileira.
Eu que servo nasci na idade inculta.
Quando a planta real pisado o solo
Do immaturo Brasil inda não tinha;
Que na ardente puericia ouvi o brado
Do Príncipe expandir-se como o lume
Da sacra redempção; que vi a marcha
De briosas phalanges ao combate,
Tendo no braço da aggressão a espada
E no que escuda o coração, íulgindo
Esta divisa: Independência ou Morte!
Quanto não devo ao memorar tal dia.
Abrasar-me de alfecto e de saudades.