Fez o curso de humanidades no Seminario Episcopal de Marianna e formou-se em direito na Academia de S. Paulo em 1858. Foi Presidente da Camara Municipal de Pindamonhangaba em 1860; Professor do Collegio D. Pedro II em 1861, do Collegio Militar desde a sua fundação e da Escola Nacional de Bellas Artes.

Foi Presidente das Provincias, de S. Paulo em 1861, do Ceará em 1865, do Rio Grande do Sul em 1867 e da Bahia em 1874; Inspector da Instrucção Publica do Municipio da Côrte de 1873 a 1878; Director do Banco do Brasil; e Presidente da Directoria que levou a effeito a construcção da Estrada de Ferro de S. Paulo e Rio de Janeiro.

Foi Ministro do Imperio no 28º Gabinete de 28 de Março de 1880, e representou sua Provincia natal na 17ª legislatura de 1878 a 1881.

Do Conselho de S. M. o Imperador, Veador da Casa Imperial, Dignitario da I. Ordem da Rosa, é socio Benemerito do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, admittido em 1859, e pertence a grande numero de Associações scientificas e litterarias.

BRAZÃO DE ARMAS: Em campo azul, seis crescentes de lua de oiro, em duas palas. Timbre: um leão azul armado de oiro com uma alabarda nas garras, cabo de oiro e o ferro de sua côr.

CORÔA: A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 4 de Julho de 1877.


IBIAPABA. (Barão de) Joaquim da Cunha Freire. Nasceu no Ceará em 18 de Outubro de 1827.

Falleceu no Rio de Janeiro em 13 de Outubro de 1907.