MARACAJÚ. (Barão e Visconde de) Rufino Enéas Gustavo Galvão.
Nasceu em Larangeiras, Provincia de Sergipe, a 2 de Julho de 1831.
Filho do Brigadeiro José Antonio da Fonseca Galvão, e de sua mulher D. Marianna Clementina de Vasconcellos Galvão. Era irmão do Barão do Rio Apa, e do Desembargador Manoel do Nascimenta da Fonseca Galvão, e do Ministro do Supremo Tribunal, D.r Enéas Galvão, fallecido no Rio de Janeiro, a 23 de Novembro de 1916.
Bacharel em mathematicas pela Escola Militar, em 1851, chegou á Marechal de Campo e membro do Supremo Tribunal Militar. Presidiu as Provincias do Amazonas, em 1878, Pará, em 1888, e Matto-Grosso, em 1879. Foi o ultimo Ministro da Guerra, no Governo Monarchico, do 36º Gabinete de 7 de Junho de 1889, organisado pelo Visconde de Ouro Preto.
Foi membro de diversas commissões militares e scientificas, e fez todas as Campanhas. Teve as medalhas da Campanha do Uruguay, de Buenos-Aires, a da Rendição de Uruguyana, a de Paysandú, a do Merito e Bravura Militar, a Geral da Campanha do Paraguay. Era Commendador da I. Ordem da Rosa, Dignitario da I. Ordem do Cruzeiro, 1870, e Commendador da de S. Bento de Aviz, 1881, e Veador de S. M. a Imperatriz.
BRAZÃO DE ARMAS: Escudo cortado em faxa e esta partida em tres palas; na primeira, de prata, uma aguia estendida, carregada de um crescente de oiro no peito; na segunda, de vermelho, seis costas de prata, firmadas e póstas em duas palas; na terceira, de oiro, cinco estrellas de góles em santor; a segunda faxa — em campo azul, um castello de oiro sobre um monte de sinople, entre uma bussola, á sinistra, e uma espada com folha e punho de oiro, á destra.
CREAÇÃO DOS TITULOS: Barão por decreto de 23 de Desembro de 1874. Visconde por decreto de 23 de Maio de 1883.